Você sabia que sempre que um fabricante afirma que um produto cosmético gera um resultado específico, ele precisa comprovar essa informação? Propaganda é coisa séria e a legislação brasileira impõe regras para que as empresas cumpram com aquilo que prometem.
É nesse contexto que são realizados os diferentes tipos de testes de eficácia para cosméticos. Eles funcionam como uma prova, que mostra à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e aos consumidores, que tudo o que está na embalagem realmente é verdade.
Neste texto, vamos explicar melhor os diferentes tipos de testes de eficácia e como elas funcionam na prática. Confira tudo na leitura.
A eficácia dos cosméticos é comprovada por meio de diversas avaliações que asseguram a qualidade e os benefícios prometidos pelos produtos.
Esses testes de eficácia podem ser divididos em duas categorias principais: testes subjetivos e testes objetivos e podem ser realizados na modalidade laboratorial ou com uso por humanos. Cada categoria aplica suas metodologias para comprovar a eficácia do produto, garantindo que os consumidores recebam itens de alta qualidade e eficácia comprovada.
Os testes subjetivos são aqueles que se baseiam apenas em percepções e opiniões dos consumidores. Eles avaliam a aceitabilidade e a satisfação do público e são importantes para entender a experiência do usuário e o impacto sensorial dos cosméticos.
Entre os testes subjetivos, temos:
● Questionários: coletam dados dos usuários após o uso do produto, com perguntas sobre textura, cheiro, facilidade de aplicação e resultados observados. Os questionários podem ser qualitativos, com respostas abertas, ou quantitativos, com escalas de avaliação que permitem uma análise estatística dos dados;
● Testes de aceitabilidade: avaliam a satisfação geral do consumidor com o produto, coletando feedbacks sobre a experiência, para entender se o cosmético atende às expectativas e se será bem recebido no mercado.
Já os testes objetivos são aqueles realizados em laboratório, em humanos ou utilizando cultura de células, tecidos ou modelos sintéticos. Elaborados por meio de métodos científicos e instrumentais, eles medem de maneira precisa e quantificável os efeitos e a intensidade dos benefícios propostos pelos cosméticos na pele, cabelos e unhas.
Alguns dos principais testes objetivos incluem:
● Testes biofísicos e de imagem da pele: utilizam medidas das propriedades mecânicas da pele, com aparelhos do tipo sondas, onde as técnicas aplicadas de corneometria, cutometria, sebumetria, tewametria, são capazes de comprovar a capacidade das ações de hidratação, melhora da elasticidade e firmeza, controle de oleosidade e da defesa da barreira cutânea e do couro cabeludo, após o uso do produto em avaliação. As técnicas colorimétricas, uso de equipamentos de captação de imagens como o Visia, aliados à análise de imagens, permitem medir melhora de manchas, lesões inflamatórias, envelhecimento e rugas.
● Testes de proteção solar: envolvem a medição do FPS de filtros solares usando métodos internacionais padronizados, como a aplicação de luz ultravioleta e a avaliação da resposta da pele. As medições de FPS in vitro em produtos fotoprotetores são destinadas para acompanhamento no desenvolvimento das formulações. Já as metodologias in vivo, são necessárias para registro do produto na Anvisa. Atualmente são utilizadas técnicas instrumentais espectroscópicas e espectrofotométricas para complementar os resultados para proteção dos efeitos prejudiciais da luz visível e luz azul.
● Testes de eficácia em cabelos: utilizam equipamentos de medidas óticas como o glossimetro e colorimetro, para avaliar o brilho, poder de cobertura e proteção da cor. Equipamentos de avaliação das propriedades mecânicas e térmicas permitem comprovar benefícios de suavidade, força, resistência, maciez, hidratação e proteção dos fios após o uso de shampoos, condicionadores e máscaras capilares. A captura de imagens digitais macroscópicas e microscópicas aliadas à análise de imagens são um conjunto de avalições completas para efeitos de controle de volume, frizz e reparos delicados das cutículas e do córtex da fibra capilar.
Agora você conhece algumas das possibilidades e tipos de testes de eficácia para cosméticos. É claro que a escolha do teste ideal vai depender do produto produzido e das claims que ele promete. Contudo, é sempre indicado que o fabricante combine testes subjetivos e objetivos para uma avaliação mais completa e aprofundada.
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